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Financiamento imobiliário corrigido pelo IPCA. Vale a pena?

Saiba como funciona a nova modalidade de financiamento imobiliário anunciada pela Caixa Econômica Federal

No último dia 20 de Agosto, a Caixa Econômica Federal fez um anuncio que pôs uma pulguinha atrás da orelha de todo mundo que deseja comprar o seu imóvel, que foi a nova modalidade de financiamento imobiliário indexado pelo IPCA.

Desde então, uma dúvida passou a tomar conta dos pensamentos de quem planeja partir para o financiamento de seu lar: Vale a pena se arriscar nessa nova modalidade ou é melhor não inventar e partir para o antigo financiamento indexado à TR?

Fundo foto criado por benzoix – br.freepik.com

Para te ajudar a deixar as coisas um pouco mais claras sobre esse assunto, nós da Moradia Imobiliária resolvemos escrever este artigo para te mostrar quais são os pontos fortes e fracos do financiamento imobiliário corrigido pelo IPCA e te ajudar a fazer a melhor escolha para realizar seu sonho de ter a casa própria.

 

Confira aqui outros artigos sobre dicas para te ajudar a comprar seu imóvel:

 

AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS MODALIDADES

 

Nesse caso é importante ressaltar o financiamento imobiliário corrigido pelo IPCA, não substitui o antigo modelo que é indexado à Taxa Referencial, mais conhecida como TR. É apenas mais uma opção que você terá acesso, caso decida que o financiamento imobiliário é a solução para você adquirir o seu tão sonhado lar.

Nesse novo modelo anunciado pela Caixa, a principal diferença fica na composição das taxas do financiamento. No modelo antigo, as taxas eram compostas por juros de 8,5% a 9,5% + TR (que se encontra zerada desde 2017), já na nova modalidade as taxas compõem-se por juros de 2,95% a 4,95% + IPCA (que no acumulado dos últimos 12 meses ficou em 2,89%), as taxas dessa modalidade variam de acordo com a profissão do contratante (servidores públicos tem acesso a taxas menores) e o grau de relacionamento com o banco (clientes da Caixa que também adquirirem outros produtos da empresa, como previdência privada, linhas de investimento, etc. têm acesso às “condições especiais”).

Devemos também destacar a mudança que essa nova modalidade de financiamento promove no valor inicial das parcelas, podendo ter uma redução de até 51% do valor das parcelas do financiamento corrigido pela TR, de acordo com a Caixa Econômica Federal. E se os valores das parcelas são reduzidos, isso necessariamente resulta em um acesso mais facilitado ao crédito imobiliário para aquelas pessoas que possuem uma renda familiar mais enxuta.

Mas como na vida nem tudo são flores. Deve-se ficar atento para um provável aumento no montante final da dívida que o modelo juros + IPCA pode provocar. Isso acontece devido ao IPCA ser um indexador mais volátil do que a TR, podendo sofrer alterações significados diante de cenários políticos e econômicos conturbados e refletir em aumento das taxas que corrigem essa modalidade de financiamento (lembre-se de 2015, quando o IPCA bateu na casa dos 10%).

 

MAS E ENTÃO, QUAL FINANCIAMENTO EU ESCOLHO? JUROS + TR OU JUROS + IPCA?

 

Tudo vai depender das suas condições e da sua previsão financeira e de vida que você definir para entrar em um financiamento.

Se por um lado o modelo TR + juros proporciona uma previsibilidade maior sobre a sua dívida, te permitindo mais controle sobre os valores a liquidar e com um montante final menos “salgado”, o modelo IPCA + TR te possibilita um acesso mais fácil ao crédito imobiliário, com parcelas menores e que podem até te permitir adotar um planejamento de antecipação de parcelas ou de investimentos financeiros que lhe gere lucros para equilibrar o peso dos juros.

Gostou do artigo? Que tal compartilhar com alguém que você conheça e que precise saber um pouco mais sobre as novidades do mercado imobiliário. Ah! Lembre-se também de deixar o seu recado dizendo o que você pensa sobre o assunto e se há alguma observação a acrescentar.

 

Moradia, trabalhando para o seu bem-estar!